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EducArte – Aventuras de uma mãe de 8

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Existem inúmeras inseguranças quando se está ad Existem inúmeras inseguranças quando se está adaptando a um estilo de vida tão distante do modelo empresarial-extrema- eficiência-linha-de-produção moderno. O ambiente doméstico é um mundo paralelo em que os dias são desiguais como as fases da lua, em que conforme as estações do ano vão passando as crianças vão mudando e as necessidades também. Não há um passo a passo perfeito válido para todas as famílias quando estamos todos centrados no lar. Paradoxalmente os lares são mais semelhantes do que diferentes e as necessidades são em geral as mesmas - limpeza, alimentação, ordem, estudo, trabalho, alegria. O primeiro passo para quem está chegando no mundo da educação familiar é aceitar que seu olhar sobre o ritmo da vida vai precisar ser ajustado. O objetivo é atender cada ser humano do reino lar integralmente em suas necessidades, não é completar apostilas. A educação vai muito além disso. Não tenha pressa. Olhe no olho, pare para observar, escute para compreender, explique mil vezes a mesma coisa, você vai precisar parar suas tarefas cem vezes para atender o bebê. Se seus dias se parecem com isso não se aflija você está na pista da maternidade, só isso.
Os dias dos blocos lógicos se foram. Hoje eu pego Os dias dos blocos lógicos se foram. Hoje eu pego a calculadora para acompanhar seus cálculos mentais. Lá no começo eu sonhava com os anos em que estudariamos juntas o que eu chamava de "meus assuntos". Primeiro passamos talvez por 3650 horas que li em voz alta para minhas flores. Nossos dias correram entre poesias, bolos, contos de fadas.  Chegamos enfim nos dias de livros mais robustos e elas ficam muito animadas com as novidades literárias.
Um Homeschooling bem feito não é aquele que repr Um Homeschooling bem feito não é aquele que reproduz a sala escolar em casa. A família oferece um espaço de aprendizagem rico e próprio. Porém, isso não significa que o método seja baseado no "deixa a vida me levar". É preciso conhecer o processo para escolher o que fazer, quando fazer, como fazer, e para escolher também o que não fazer. Educação é muitas vezes fruto daquilo que não fazemos. Algumas vezes é sobre não ligar um aparelho eletrônico, sobre não oferecer uma determinada comida, sobre não usar um determinado livro. Penso que na educação familiar o uso da vida natural é  ferramenta para facilitar o processo educativo. Mas isso acontece com intencionalidade. As horas do dia são planejadas tendo em vista a vida natural e as oportunidade educativas da casa. Mas isso se dá sem perder de vista o profissionalismo. As ferramentas são comuns, mas precisam ser aplicadas com método, constância e amor. Homeschool é profissão para quem o aplica, e, por isso, exige estudo, compromete tempo, enfim, dá trabalho.
Filhos, os dias da maternidade são longos e os an Filhos, os dias da maternidade são longos e os anos curtos. Nesses tempos finais de gestação guardo com muito afeto lembranças de dias cheios de sons e risos. São 7 barulhentos pela casa, que me adoçam as memórias. Até já sinto nostalgia dos dias em que suas infâncias serão apenas memórias. Por isso passo tantos dos meus instantes observando e desenhando em meu coração como vocês são.
Leitura em voz alta #educaçãodomiciliar #homesc Leitura em voz alta

#educaçãodomiciliar #homeschooling
O jogo é: encontre a sanguínea na foto 😅 O jogo é: encontre a sanguínea na foto 😅
Testemunho os seus dias. Alimento seu corpo, seu c Testemunho os seus dias. Alimento seu corpo, seu coração e sua mente. Acolho seus tombos, escuto suas grandes ideias, e também seus segredos. Consolo suas tristezas. Corrijo sua marcha, e valsamos nas horas do dia. Transmito meus amores. Te ensino minhas preces. Somos família. A primeira semana de estudos é a semana de ajustes. As necessidades todas e de todos ficam enfileiradas esperando por serem alinhadas. Isso nunca se dá de modo totalmente tranquilo. As tarefas ficam entre si como em uma brincadeira de cabo de guerra até que os horários se ajustam. A refeição leva um tempo para ser preparada, e responde imperativa para a Matemática que espere sua vez, pois a família precisa comer, e em caso de atrasos teremos crianças irritadas. Daí a Matemática, resignada, concorda em começar sua performance mais cedo amanhã, pois crianças irritadas não combinam com matemática. Em meio a tudo isso o bebê aprendeu a subir na mesa. E faz parte do melodia do dia esconder todas as cadeiras e fazer um rodízio de atividades para entreter o meliante em relativo silêncio para salvaguardar o material dourado. A ordem mínima da casa assegurada nos liberta para voos pela história, pela arte, pela poesia. Em um movimento de piloto de avião digo que apertem os cintos e vamos decolar. O ano começou, e sempre com aquele friozinho na barriga de quem dirige o próprio navio em meio às turbulências que já marcaram presença. Encontrar a ordem é libertar a mente para coisas mais altas. Pois mãe, e mãe educadora, não vive nas estrelas.  Vive entre corpos, almas e mentes. Entre panelas, livros e preces. E nesse movimento somos arrastadas para o inexorável da vida humana.  Tudo na maternidade é intenso, é urgente, é pessoal. Sobrevivemos à primeira semana de aulas com um grande otimismo.
Existe uma serenidade na educação do terceiro fi Existe uma serenidade na educação do terceiro filho. Já percebi que os anos voam e que o tempo, esse inexorável, vai carregando para longe as horas diante das bonecas e as substituindo por mãos competentes no piano, vai consolidando os rabiscos em letras firmes e aquela doçura da infância se esgota. No terceiro filho estamos curtindo a viagem pela infância. O terceiro filho é agraciado com a existência dos irmãos mais velhos. Com o primeiro precisamos domar uma fera, sem saber bem como, para que ela se comporte na Missa, já com o terceiro filho temos o exemplo dos irmãos que ficam sentados no banco e temos a mãe que já sabe que aquele sacizinho vai amadurecer e sentar em algum momento. O trabalho que o terceiro filho gera não é assustador e ele não é apressado para crescer, pode amadurecer em paz. Mas, justamente o terceiro filho é o que corre na direção das metas porque se inspira no exemplo dos irmãos. Minha terceira filha observou desde sempre que as irmãs se confessam. Percebeu que elas se aproximam daquela portinha e saem serenas e solenes de lá. Para essa criança isso é parte da vida. É um mistério. É uma realidade necessária para participar de um grande banquete que todos valorizamos. Se uma irmã fica no banco na hora da comunhão, essa pequena pergunta 'porque você não vai" - afinal, é um privilégio para a criança pequena poder andar pela igreja, porque a irmã recusaria essa oportunidade? A resposta é uma catequese "porque não me confessei". Criança vê, criança imita. Faz algum tempos ela começou a chegar na igreja e pergunta "posso confessar?" E a tranquilidade de uma mãe de terceira filha é a de quem espera com serenidade as sementinhas germinarem dizendo "filha, você ainda não está preparada". Daí a expectativa foi crescendo como a de quem aguarda um presente de aniversário. Nesse advento eu não vi o drama que se desdobrava diante de meus olhos, mas a família de Nazaré preparou um cantinho inesperado. A quarta filha me procurou uma noite depois que todos foram dormir. Estava coberta de lágrimas, soluçava e pedia para se confessar. Ouvi as duas meninas... Continua nos comentários 👇
Nosso tempo de qualidade em casal sem os filhos fo Nosso tempo de qualidade em casal sem os filhos foi muito bem aproveitado. Eu superei as expectativas. Meu primeiro tiro foi 100% certeiro. Agora todos os requisitos para viver no meio do mato estão preechidos.
Sabe aquela deleitosa serenidade que representa em Sabe aquela deleitosa serenidade que representa em terra um paraíso? Minha viagem não teve nada disso. Esteve mais para alegria no naufrágio. O carro estragou; o bebê chorou sem parar na cadeirinha; choveu na estrada; nos deparamos com onze acidentes; fiquei encarregada de fazer reservas no hotel, não confirmei, perdi. A Van que substituiu nosso carro não podia circular na cidade do Airbnb que encontramos no último segundo. Tivemos episódios de criança-com-fome/sono-birrenta-fora-da-rotina, tivemos caminhada na chuva, sapatos molhados, teve até surpresa (tcharan!) a casa não tinha travesseiros, cobertores ou toalhas. Foi a primeira em todos esses anos de mochileiros e mochilinhas com esse cenário. Isso sem falar dos amigos que não consegui encontrar porque a viagem de férias virou um bate e volta.

A vida algumas vezes traz um buffet de contrariedades e nos vemos entre o ruinzinho e o pior. E quem me encontra em dias como esse, brincando de Pollyana a fazer o jogo do contentamento, nem imagina que isso é mão calejada de quem já teve os plano atropelados pela vida tantas vezes que a ficha já caiu: alegria não é sinônimo de prazer. Num naufrágio, a alegria é não afundar. É tomar pela mão os pedaços dos outros e agarrar nas tábuas de contentamento pelo esforço, com sacrifício dos próprios gostos, em busca de outro tipo de vitória.

Quando os incêndios do dia são apagados, brilha um otimismo sobrenatural e brilha a gratidão por termos segurado juntos a batata quente mais uma vez.

Os sorrisos e as palavras doces que entrego quando tudo está desmoronando carregam a alegria da vitória sobre o apetite de ser ríspida pelo cansaço. Não há prazer na luta, mas vencer-se faz brilhar a alegria de quem conquista territórios para dentro de si. Com o tempo as mãos ficam calejadas de tanto segurar os cavalos furiosos do coração que não se curva facilmente. E quando, na sede de prazeres e divertimentos, esses bichos brabos me dão uma rasteira, carregam para longe a alegria e eu sirvo para a minha família, junto com o jantar, o aborrecimento e a tristeza. Por isso, tento me agarrar à alegria do naufrágio.
Lá se vai mais um ano. E eu, sempre festeira, gua Lá se vai mais um ano. E eu, sempre festeira, guardo nossos aniversários de matrimônio com especial alegria. Nossa família é cheia de tradições. Temos nosso modo de celebrar cada pedacinho do calendário, sem improvisos ou ansiedades, vamos trazendo a paz com a passagem das estações na confiança de que a cada primavera veremos novamente essa tranquila alegria. O ano transcorre com as mesmas cores, com o mesmo amor, totalmente igual e profundamente particular a cada dia.

Uma de nossas tradições é olhar essas fotos. Já são tão minhas que as decorei. Mas a cada passada de olhos, e a cada passagem de ano, me deparo com algum aspecto desse "nós" que amadureceu. Somos uma só carne desde então. Esse novo eu que é nós tem personalidade e aniversário. É já é hoje um adolescente que nos revela energia, independência, força. Imagino e já sonho com a profundidade de um amor adulto, de um casamento de muitas bodas.

Repare que a menina antes dos votos é atrevida, alegre, confiante. A menina sozinha no carro é inquieta, insegura, tímida.  Ocorre uma transformação depois daqueles dedos enlaçados e nesse mistério que é a vida a dois que se renova dia a dia numa promessa de amor sem fim.
Um dos mais recorrentes questionamentos sobre as m Um dos mais recorrentes questionamentos sobre as mães que se dedicam em tempo integral a educação dos filhos é sobre a realização pessoal. Dizem que uma mulher que abdica de exercer um trabalho profissional fora de casa não vai encontrar esse tipo de satisfação e portanto viverá uma vida sem sentido que revelará a plenitude de sua futilidade quando os filhos estiverem crescidos. Isso é um mito.
Quando minha primeira filha nasceu experimentei um dos momentos mais especiais de toda a minha vida. Ela fez de mim uma mãe. E com isso realizou uma parte do meu projeto de vida, um verdadeiro sonho, e foi aos poucos me tornando uma pessoa melhor. Hoje olhando para trás eu percebo que teria feito muita coisa diferente. Mas certamente essa reflexão não deriva de um sentimento de que deveria ter me dedicado mais a mim mesma.
Se eu pudesse voltar no tempo eu teria me preparado melhor para a maternidade. Naqueles dias me vi tão envolvida com um turbilhão de sentimentos, preocupações e uma infinidade de aprendizados de ordem prática que somente depois de anos a reflexão sobre os aspectos superiores da formação humana chegaram ao meu horizonte de consciência.
Quando minha filha começou a apresentar dificuldades que transcendem a vida natural biológica foi que me dei conta realmente de que minha filha era uma pessoa vivendo as primeiras experiências e formando a personalidade.
Educar é trabalho. Envolve despender tempo, energia e recursos. Independentemente de que se esteja fazendo isso de modo acidental ou de modo consciente. Os filhos estão absorvendo o que somos e fazemos e estão aprendendo a ser e a fazer.
Um dia ela mentiu. E toda uma preocupação de ordem transcendente apareceu. É como se a até ali eu acreditasse inconscientemente que as crianças são um tipo de bom selvagem e que desenvolveriam um bom caráter simplesmente porque esse é o meu desejo. Mas, crianças são pessoas. Para elas se inicia toda a luta interior que marca a vida humana. Era preciso educar. 
Essa alma me foi confiada para que eu a oriente nesses preciosos primeiros anos. E agora? O que é fundamental que se ensine? Que efeitos as coisas que elas vivem hoje terão no futuro?
Continua 👇
Tem momentos na vida em que você não vai consegu Tem momentos na vida em que você não vai conseguir ver direito. E eu torço para que você lembre dos seus óculos. As coisas são o que são, sempre. Mas às vezes fica nebuloso, os fatos  perdem a nitidez e as emoções tornam a percepção escura, borrada. Quando as emoções tornarem teus olhos míopes, lembre-se dos teus óculos. Lembre que ver mal dá aquela dor de cabeça e que corrigir o defeito de visão melhora tudo. Não é apenas com os olhos que percebemos o mundo. Os olhos são só uma  parte. Mas com a inteligência, com o coração. Eu espero que quando chegar o momento em que a fragilidade humana (sua ou dos outros) se apresentar,  você consiga pedir óculos como pediu nesse dia. Às vezes, na nossa vida, os óculos para ver Jesus são as lágrimas.

 "Esse Cristo que tu vês, não é Jesus. - Será, quando muito, a triste imagem que podem formar os teus olhos turvos... - Purifica-te. Clarifica o teu olhar com a humildade e a penitência. Depois... não te hão-de faltar as luzes límpidas do Amor. E terás uma visão perfeita. A tua imagem será realmente a sua: Ele! (são josemaria)
Na vida há tempo para plantar, tempo para colher; Na vida há tempo para plantar, tempo para colher; são necessários 9 meses para se gestar um bebê, há tempos de paz, tempos de guerra, há tempos e fins de tempos. Acertar o ritmo da vida com o compasso do coração leva tempo. Pois o tempo não se curva aos nossos desejos. Queremos que a dificuldade passe já! Queremos já o fruto da árvore que plantamos agorinha. Não adianta, o tempo não se rende. A fase difícil só termina quando acaba. Demora uma semana para curar resfriado. No pico da dor você pode se transformar e os ventos mudam. O tempo fere, mas com o tempo é que se cicatriza. "O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem." Filhas, o tempo passa. Toda a sua vida é uma ínfima fração da tua eternidade, para a qual tua alma imortal foi feita. Então, não tenha pressa. Deixe o tempo doer quando for tempo de dor pois é ele que vai cicatrizar as feridas. Não tenha pressa porque essas raízes fortes em teu interior crescem a seu tempo. Pode parecer que se está perdendo tempo, que o tempo é curto. Vai por mim, dê tempo ao tempo. Mas, filha, não perca tempo! É agora que você está construindo teu céu, tua eternidade. Corra para amar. Conselho de mãe: nunca permita que a falta de tempo te afaste da consciência de tua alma imortal. Porque trabalhar nela é o porquê desse tempo que Deus te dá.
O escuro do mato não é como o escuro urbano. Qua O escuro do mato não é como o escuro urbano. Quando caem árvores a estrada talvez fique fechada algumas horas. A Internet e a eletricidade se vão e ficamos contemplando as estrelas ou a escuridão do céu, que continuam lá adespeito da nossa tecnosfera. Há muito trabalho serviço e pouco tempo para trabalho agitação. Cozinhar com uma lanterna, lavar o indispensável, organizar um acampamento para ficar próxima das crianças, rezar em família, ler em voz alta. Nesse breu vamos nos recostando buscando a luz e o calor do fogo em silêncio.Sem conexão virtual a conexão real brilha. O braço forte da natureza passa derrubando os cabos e algumas ilusões. O gigante universo não foi engaiolado ou domésticado. Somos nós os engaiolados na tecnosfera. A vida e a História seguem inexoráveis como sempre.
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